A era digital está transformando as operações, a prestação de serviços e até o papel que os Serviços Públicos de Emprego desempenham no mercado de trabalho. Mas, mesmo quando as tecnologias permitem melhorar a eficiência dos processos, ampliar o escopo do serviço e aumentar a cobertura, elas também carregam riscos associados ao acesso e uso, que podem gerar iniquidades.
Assim, os Serviços Públicos de Emprego enfrentam um duplo desafio nos seus processos de transformação digital: aproveitar os benefícios das novas tecnologias e gerir adequadamente os riscos para assegurar a inclusão no mundo do trabalho.
Benefícios da transformação digital nos Serviços Públicos de Emprego
Segundo a OCDE, ferramentas tecnológicas como internet, inteligência artificial (IA) e machine learning permitem consolidar e analisar todos os tipos de dados em tempo hábil, reduzindo custos e impactando a cobertura e eficiência dos Serviços Públicos de Emprego em duas frentes. A primeira é a prestação do serviço. A digitalização facilita a gestão de um grande número de usuários e elimina barreiras de distância e tempo na oferta de serviços e canais digitais (como chatbots, por exemplo). Da mesma forma, permite a automatização de tarefas administrativas, economizando tempo e facilitando a detecção de erros ou fraudes.
A segunda frente são as funções essenciais dos Serviços Públicos de Emprego. A tecnologia tem sido fundamental para a criação e fortalecimento de ferramentas que permitem (i) identificar lacunas de competências no mercado de trabalho; (ii) perfilar candidatos a emprego; (iii) combinar candidatos com vagas; e (iv) fornecer orientação e treinamento de emprego. Isso amplia o escopo e a eficácia dos serviços de intermediação, prestação de informações e gestão de políticas ativas do mercado de trabalho.
Desafios da transformação digital nos Serviços Públicos de Emprego
Na América Latina e no Caribe existem problemas de acesso relacionados com os custos e com a conexão à internet.
Em 2018, apenas dois em cada cinco domicílios tinham acesso à internet e duas em cada três pessoas à banda larga móvel. Da mesma forma, cerca de um terço dos cidadãos da região não utiliza a internet, problema mais acentuado entre os maiores de 55 anos, as mulheres e as pessoas de baixa renda. Além disso, existe uma baixa literacia digital entre os usuários dos Serviços Públicos de Emprego, já que apenas 40% possuem competências digitais básicas. Continue lendo…
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